Vilém Fusser: o filósofo do design e da comunicação visual

Vilém Flusser foi um pensador que dedicou boa parte de sua obra às reflexões sobre os processos de codificação da experiência, como os elementos visuais e a linguagem digital.

Tomando as causas de uma determinada experiência como ponto de partida para sua filosofia, Flusser caracteriza a codificação do mundo, ou seja, a digitalização das experiências, como uma forma de enganar a própria natureza, uma vez que ao fazer cultura, os homens encurtam caminhos para realizar determinada atividade.

Outra pauta para a discussão do filósofo é o desenvolvimento dos conceitos matemáticos que possibilitou aos indivíduos formas diferentes de perceber os acontecimentos do mundo a partir das novas tecnologias. Com isso, Flusser faz uma filosofia que às vezes antecipa as conseqüências que o avanço tecnológico pode gerar na vida dos homens, uma vez que eles podem se subordinar a propagação delas e serem desapropriados de algumas de suas faculdade culturais.

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Arte Digital

Referência à indagação sobre Cultura Digital

O tema abordado em aula,trouxe como principal indagação o conceito básico do termo Cultura digital.
O termo referido denomina aquilo que hoje é visto como o grau máximo da evolução humana e que se tornou totalmente comum e rotineiro.Ao pé da letra é a intencional digitalização de toda uma cultura;a integração de elementos comuns,do dia-a-dia com o que há de mais avançado no mundo digital.E talvez,porque não,a submissão de elementos naturais às proezas do homem moderno.
Isso se deu concomitante ao avanço da tecnologia,ou seja,a cultura que tem como definição literal-“o conjunto de manifestações artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização.Fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.”- ganhou formato e adequação ao século XXI no qual ocorreu o seu ápice.Já por “digital” refere-se a dados usados como uma contagem discreta. Atualmente, a palavra é usada em computadores e em aplicações electrônicas, especialmente quando a informação do “mundo-real” é convertida num sistema binário.Somente por etimologia se percebe a efusão que a vivência desse contexto trás.
A aplicação dessa nova “máquina do futuro” se deu em vastos campos da sociedade.Se fez notória no campo artístico por gerar campo para os sonhos mais surreais que o homem pode ter,possibilitando,por exemplo,a exposição da arte com luzes,sons,imagens,interagindo-a ao movimento humano,integrando o ser vivo aos seus vários biótipos.
Muitos artistas se utilizam de artifícios para expressar suas sensações de uma maneira que há 20 anos seria impossível.E essa liberdade só tende a se expandir a cada novo dia. John Cage,um exemplo,foi o artista com maior influência na formação da cultura digital como hoje a entendemos, através das suas práticas artísticas inovadoras que chamaram a atenção para um conjunto de interesses que, mais tarde, seriam centrais no desenvolvimento dos meios digitais e da arte.Ele rompe tendências e abrange a interatividade,desenvolvendo a multimídia.

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Um flayer...muito ruim por sinal...

ao contrário do filme que serviu de "inspiração"

mas tá valendo...

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Acredito que sou a soma de pelo menos um
pedacinho de cada um que passou pela minha vida... todos,de alguma forma,seja
ela direta ou inderetamente,deixa em mim algo que carrego sempre...e sempre se
tiver relevância...e só assim.

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"[...]

Crimes da terra, como perdoá-los?

Tomei parte em muitos, outros escondi.

Alguns achei belos, foram publicados.

Crimes suaves, que ajudam a viver.

Ração diária de erro, distribuída em casa.

Os ferozes padeiros do mal.

Os ferozes leiteiros do mal.

...

Uma flor nasceu na rua!

Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.

Uma flor ainda desbotadailude a polícia, rompe o asfalto.

Façam completo silêncio, paralisem os negócios,garanto que uma flor nasceu.

...

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde

e lentamente passo a mão nessa forma insegura.

Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.

Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.

É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio. "

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